quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Oficina de Inovação e Desenvolvimento Profissional

Comunicação a apresentar na Oficina de Inovação e Desenvolvimento Profissional:

“Estratégias e ferramentas para construir uma organização aprendente, baseadas nas cinco disciplinas de Peter Senge”.


Maria Emília de Sousa Ribeiro Alves – malves5@hotmail.com
Mestranda na Universidade Católica Portuguesa – Porto

Resumo: O que caracteriza uma organização aprendente? Qual o perfil dos seus colaboradores? Qual o papel da “tensão criativa”?

Palavras-chave: Competências; Reflexão; Aprender.

O conceito de organização aprendente foi clarificado e colocado em prática por Peter Senge e preconiza que as grandes equipas são organizações que aprendem a desenvolver novas habilidades e capacidades, levando a novas percepções e sensibilidades que, por sua vez, revolucionam crenças e opiniões. As organizações que aprendem são formadas por pessoas que desenvolvem, continuamente, a sua capacidade de criar os resultados que desejam, são entidades onde se estimulam padrões de comportamento novos e abrangentes, a aspiração colectiva ganha liberdade e as pessoas exercitam-se, continuamente, em aprender juntas → “tensão criativa”. Essas organizações só podem surgir quando percebermos que o mundo não é feito de forças separadas e que, no mundo de hoje, a capacidade de aprender contínua e rapidamente é a única vantagem competitiva sustentável.
Uma empresa aprendente será aquela que descobrir como fazer com que as pessoas se comprometam e queiram aprender, desde o funcionário da portaria até aos cargos mais elevados. Para conseguir isso, as organizações deverão ser mais coerentes com as aspirações humanas que vão além das necessidades materiais. Com esse intuito, torna-se necessário que se derrubem as barreiras que nos impedem de aprender.
Senge considera a existência de 5 disciplinas básicas que as organizações aprendentes devem dominar:
• Domínio pessoal – cada indivíduo deverá compreender o que lhe é realmente importante e viver ao serviço das suas aspirações;
• Modelos mentais – as percepções que temos de nós próprios e do mundo afectam o conhecimento que cada um de nós constrói;
• Visão compartilhada – a organização deve ter uma missão genuína para que as pessoas dêem o melhor de si e adoptem uma visão compartilhada, na qual prevaleça o compromisso e o comprometimento em lugar da aceitação;
• Aprendizagem em equipa – diálogo em vez de aceitação;
• Pensamento sistémico – “quinta disciplina”. Integra todas as outras → “pensamento global”, e funde-as num corpo coerente de teoria e prática.

Conclusão: O que distingue uma organização aprendente é capacidade dos seus líderes em estimular padrões de comportamento novos e abrangentes o que permite que os seus colaboradores desenvolvam a sua capacidade de inovar e criar. O objectivo de todos os elementos dessa organização é o querer aprender a evoluir.

Referências bibliográficas
Rich, G., A. e Alto, R., M. (2011). As organizações que aprendem, Segundo Peter Senge: a quinta disciplina. in Cadernos Discentes Coppead, Rio de Janeiro, nº 9, pp. 36-55.

Senge, P. M. (1990). A quinta disciplina – Arte e prática da organização que aprende. 24.ª ed. Rio de Janeiro: Best Seller.


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